No último fim de semana, foi realizada a 4ª Etapa do Campeonato Regional Oeste de IPSC Handgun-CCP e Mini Rifle em Foz do Iguaçu. O evento, organizado pela Federação Paranaense de Tiro Prático (FPRTP) e sediado pelo Clube de Caça e Tiro Aliança, reuniu atiradores de toda a região para um fim de semana de adrenalina e competição de alto nível.
O Clube de Caça e Tiro Aliança, localizado na Avenida Felipe Wandscheer, é reconhecido como um dos melhores do estado, contando com instalações modernas, pistas técnicas e um ambiente agradável, ideal para receber tanto os atiradores quanto seus familiares.
Segundo Mário Brandalize Filho, presidente da FPRTP, “A Federação Paranaense de Tiro Prático conta com 46 clubes associados e cerca de 2.300 atiradores. O Clube de Tiro Aliança é um dos melhores clubes do estado, com excelentes instalações e um ambiente agradável”.
Ele destacou ainda a importância das etapas regionais, que somadas às etapas presenciais obrigatórias do Campeonato Paranaense, determinam os campeões estaduais das diversas modalidades.
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Na sexta-feira, 23 de agosto, foi realizado o Pré Match, exclusivo para os R.Os (Range Officers) e o staff. No sábado, 24 de agosto, foi reservado para o evento principal, que contou com dois turnos, o Main Match 1, iniciado às 7h30, e o Main Match 2, às 13h. Os 62 participantes enfrentaram 6 pistas desafiadoras, totalizando cerca de 120 disparos, em uma prova que exigiu precisão, agilidade e concentração.
Para Vinicius Bortolini, atirador de IPSC e também atuante como R.O. no evento, o tiro prático é uma paixão que nasceu dentro de sua família.
“Comecei na modalidade por influência da família e me apaixonei pelo IPSC, que é uma modalidade de tiro prático. Ela é dinâmica, com boas pessoas e boas equipes, que fazem com que tenhamos muitas amizades. No tiro não tem nada de violência, é seguro e tem espaço para todos. Hoje, sou atirador pelo Clube Aliança e estou colocado em 4º lugar no Campeonato Regional Oeste”.
O tiro prático tem atraído cada vez mais atletas, incluindo mulheres que encontraram no esporte uma forma de superação e desenvolvimento pessoal. Sandra Degeniski, por exemplo, compartilhou sua experiência.
“Tinha medo das armas, e meu marido me motivou a fazer um curso para perder o medo, e isso mudou tudo na minha vida. Hoje sou uma pessoa disciplinada, treino todos os dias. Também já tenho meu filho criado, então esse é um hobby que levo a sério. Quem tiver oportunidade e condições de fazer, faça. Só tem a agregar”.
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Outro depoimento que mostra a transformação proporcionada pelo esporte é o de Maria Suzana, que iniciou na modalidade por curiosidade após a abertura de um clube de tiro em Palotina.
“Achei bacana, porque trabalha concentração e preparo físico, e acabei me envolvendo cada vez mais. Hoje, participo de algumas competições. Foram inúmeras melhorias, entre disciplina e combate ao estresse. Perder o medo e o preconceito são os primeiros passos para começar”, explicou Suzana, destacando que o maior perigo é não saber lidar com a arma.
Para a FPRTP, o sucesso de cada etapa reflete o comprometimento dos clubes paranaenses em promover o esporte com segurança e qualidade. “Os clubes do Paraná são muito competentes, por isso a federação dá todo o suporte técnico necessário, treinamento de árbitros e todo o apoio que se faz necessário para montar um evento dessa grandeza. O tiro prático é o esporte feito para toda a família”, concluiu Mário Brandalize Filho.
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